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16/11/2011

HOMBRE HAIR E CALIFORNIANAS



Uma raiz ampla e nada de pontas marcadas. Tudo é muito natural no cabelo do momento, chamado de ombré hair, nome que deriva do francês e significa sombreado. O estilo preserva a cor original dos fios, na base e na raiz, tem um degradê sutil a partir do meio do comprimento e traz luminosidade ao rosto. E o melhor: é para todas.
“É um estilo jovem, leve, moderno que tem tudo a ver com verão e com as brasileiras”, acredita o consultor de imagem da Rede Globo, Fernando Torquatto. Além desses atributos, é prático e econômico. “A mulher não fica escrava da raiz e o intervalo entre as colorações pode ser de até quatro meses”, sugere Elaine Heyek do Salão Hair Pink.
Tecnicamente falando
Também chamada de invisible highlights (destaque invisível), a técnica ombré hair nada tem a ver com as mechas californianas (pontas marcadas com um tom bem claro), as mechas invertidas (aquelas feitas na cor oposta a do cabelo) e o sun kiss (que significa ‘beijado pelo sol’, um clareamento não tão distante da cor natural, mas sem variação de tonalidade). A grande diferença do ombré, e talvez seja o que dá o charme para o resultado final, é o degradê sombreado, bem sutil. “A graduação dos tons é tudo. Normalmente são três ou quatro nuances, misturadas em mechas. Nos cabelos loiros é possível trabalhar com quatro tons e chegar ao claríssimo nas pontas”, explica Elaine Heyek. “O segredo é ter nuance, que é a alma da técnica”, diz ela.

O ponto ideal do comprimento do fio para começar a criar o degradê divide opiniões. “O ideal é que se comece a tingir do lóbulo da orelha para baixo. Assim, com os fios presos ou atrás da orelha a mulher parece morena e se soltar o cabelo, ela fica loira – esse é o glamour”, defende Elaine Heyek do salão Hair Pink. Para Branca, o degradê pode começar um pouco acima, sem comprometer o resultado: “Quando o tom mais claro começa com algumas mechas na altura do nariz traz mais luminosidade ao rosto”.
É um estilo que funciona para mulheres que cuidam de cada detalhe da produção como o make, o corte, a saúde e textura do fio. A proposta desse visual é um conceito e se não tiver contexto é fácil confundir com um cabelo mal pintado”.
No mais, a técnica é democrática. “Pode ser aplicada em cabelos de qualquer cor. Nos fios claros dá para trabalhar melhor a nuance com tons de dourado, mel, loiro claro, médio e claríssimo, mas nada impede que os castanhos escuros e pretos sejam levemente ‘queimados’ só para ter luminosidade, basta fazer um degradê suave com tons escuros”
O tipo de fio e o comprimento também não representam problemas. “Dá para fazer nos ondulados e crespos por serem irregulares. Os lisos só precisam ser repicados para dar mais movimento à coloração nas pontas.
“Os longos são perfeitos, mas a partir do tamanho chanel médio, como o da Alexa Chung, em cima do ombro, já é possível trabalhar a raiz larga e o degradê e ficar bem bonito”, garante Elaine Heyek, do salão Hair Pink.
Essa técnica só tem uma contra-indicação: o ressecamento excessivo. “Como se trabalha o comprimento e as pontas, que são mais secos, é importante o cabelo estar hidratado. Os fios debilitados com química de tintura e alisamento precisam passar por um processo de hidratação profissional intenso para depois se submeterem a coloração”, alerta Branca. A manutenção no dia a dia é simples: xampu e condicionador para cabelos coloridos, um bom leave-in diariamente e uma vez por semana é indicado aplicar máscara nutritiva instantânea no banho.
Quanto à cor de pele, os especialistas garantem que nada é proibido. “Não tem como generalizar dizendo: isso fica bom e isso não fica. É preciso ver caso a caso e adequar a cor do cabelo para ter harmonia”, afirma Branca. “Foi-se o tempo em que negra não podia ter mechas claras e japonesa não podia ser loira. Isso é coisa do passado, nos anos 80 tinha muito essas restrições, hoje não é mais assim”, aponta Elaine Heyek, do salão Hair Pink.
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CALIFORNIANAS



Esse tipo de clareamento foi criado para imitar o efeito produzido pelo sol. A inspiração veio dos cabelos de surfistas da Califórnia, que usam parafina e acabam ficando com as pontas mais claras.
As mechas californianas são ótimas para quem quer dar um efeito de luminosidade, sem ter que fazer sempre retoque na raiz do cabelo (como nas mechas de papel). A ideia é que o resultado fique bem natural, como se o cabelo tivesse sido queimado pelo sol.

A espessura e a cor escolhida para realizar as mechas podem variar, mas a intenção é sempre a mesma: iluminar o visual, que acaba ficando como único. Outras vantagens: rejuvenesce, ajuda a disfarçar os primeiros fios brancos, dá movimento, complementa o corte, destaca camadas ou o efeito desfiado.

DICAS:
Para as loiras com pele clara: as mechas devem ter um tom mais acinzentado;
Para as loiras com a pele mais dourada: o cabelo na cor natural e as mechas em tom de mel ou dourado;
Para a pele um pouco mais escura: deixe as mechas claras, mas a raiz deve se aproximar do castanho;
Para as morenas de pele clara: com o cabelo castanho, loiro acinzentado ou até mesmo vermelho acaju, e clareie as pontas no mesmo tom... ficam ótimas.
*Em relação ao comprimento: não há nenhuma restrição, pois desde os curtíssimos aos longos o efeito fica bem legal.
*Vale lembrar que: cabelos quimicamente tratados devem ser hidratados toda semana para repor as proteínas perdidas durante o processo.

ESPERO QUE GOSTEM

ELAINE HEYEK
                                              SALÃO INSTITUT HAIR PINK